terça-feira, 6 de setembro de 2011


Brasil vai do 4-3-3 ao (quase) 4-2-4 contra Gana

Mano Menezes bem que tentou fazer o que todos os brasileiros gostam, e exigem, de uma equipe – seja ela a Seleção ou o time do coração: definiu Ganso como o articulador central, o organizador encarregado pelas transições ofensivas, referência para receber o primeiro passe dos zagueiros, laterais ou volantes. Enfim, o camisa 10 (embora vestisse a 8, deixando o número mítico para Ronaldinho). Mas o meia santista lesionou-se, entrou Elias, e o 4-5-1 com três meias ofensivos e Ganso centralizado (ou 4-2-3-1) precisou ser desfeito no amistoso desta segunda-feira à tarde, contra Gana, na Inglaterra.
Sem Ganso, Mano Menezes, alterou a estrutura tática para o 4-3-3 com triângulo de base alta no meio-campo. No 4-2-3-1 anterior, Lucas e Fernandinho estavam alinhados na faixa defensiva, com Ganso à frente, Ronaldinho e Neymar pelos lados. Com Elias, entretanto, Lucas centralizou como primeiro volante, tendo um ou dois passos adiante Fernandinho à direita, e Elias à esquerda, formando um trio anterior ao ataque agora configurado pela presença de Neymar e Ronaldinho como ‘pontas’.
A principal característica deste meio-campo é bastante europeia, e conta com José Mourinho como a principal referência: não há um articulador central. Pelo contrário. Utilizam-se três apoiadores, jogadores mais combativos e menos criativos, com posicionamentos muito fechados – o triângulo joga compacto, central – para fortalecer a proteção dos zagueiros, proporcionar cobertura aos laterais, e liberar os atacantes das atribuições mais ‘sujas’ da marcação. Mano Menezes fizera o mesmo no empate com a Holanda, em amistoso recente – com Ramires e Elano à frente de Lucas, e Robinho no lugar de R10.
Para os brasileiros isso é uma quebra de paradigma. Não soa lógico um time de futebol sem ‘camisa 10′, sem o jogador que atrai todas as atenções da equipe, para onde a primeira bola vai, e de onde a segunda bola parte com genialidade. É um estilo, uma escola, uma filosofia de futebol impregnada em nossa observação. Mas o conceito do 4-3-3 com triângulo fechado, composto por apoiadores e de articulação descentralizada, é moderno, e não menos vencedor – Mourinho, e depois Ancelotti e Villas-Boas, tornou o Chelsea referência neste modelo.
Sempre que o Brasil optar pelo 4-3-3 sem camisa 10, a articulação não partirá de um único jogador. As transições são coletivas, é o time quem cria, e não apenas um jogador específico. São os laterais, os apoiadores e os atacantes trocando passes curtos, jogando próximos, e movimentando-se para oferecer opções. O primeiro gol é um exemplo clássico da estratégia aplicada ao 4-3-3 de articulação descentralizada: assistência vertical pelo chão de Fernandinho diretamente para Leandro Damião. Com Ganso em campo, Fernandinho não jogaria a bola em Damião. O passe seria para o ‘camisa 10′, e ele seria o responsável pela distribuição, uma espécie de ‘intermediário’ entre sistema defensivo e atacantes.
Nesta análise não há carga opinativa. Não há lançamento de algum ‘juízo de valor’, se o melhor é preservar o paradigma brasileiro que exige um organizador central, ou se o melhor é transformar a articulação em um movimento coletivo, como neste 4-3-3 europeu de Mourinho. Tudo pode dar certo, ou errado, conforme os jogadores disponíveis.
No segundo tempo, com um jogador a mais – o lateral esquerdo Opare foi expulso ainda na etapa inicial – Mano Menezes ousou sobre o ’4-4-1′ em duas linhas britânicas de Gana. Saiu Fernandinho, entrou Hulk, e o retorno do 4-2-3-1 teve a cara do antigo 4-2-4, com Neymar partindo do centro para ‘espetar’ o posicionamento ofensivo com Damião, mais Hulk e Ronaldinho pelos lados, conforme o diagrama tático abaixo:
Apesar do quarteto ofensivo praticamente alinhado, com posicionamento agressivo, muitas inversões, passagens, aproximação dos laterais, o Brasil não conseguiu concluir com qualidade – embora tenha criado boas infiltrações – e o placar permaneceu igual. Gana, por vezes, defendeu-se com linha de cinco jogadores – aprofundando um volante entre os zagueiros – mais três jogadores à frente, saindo do 4-4-1 para uma espécie de 5-3-1, sem transição ofensiva, o que dificultou a proposta ofensiva de Mano – bloqueando espaços com o habitual vigor físico.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Copa América 2011



 Copa América de 2011 é a 43ª edição da competição e está sendo realizada na Argentina. Assim foi decidido pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL), que iniciou um novo ciclo do sistema rotativo que decide as sedes entre os países sul-americanos.[1] Esta decisão foi confirmada em 24 de novembro de 2008.[2]

A seleção campeã participará da Copa das Confederações de 2013 que será realizada no Brasil. Caso a equipe vencedora seja o Brasil, que tem vaga garantida como anfitrião do evento, classifica-se a próxima seleção melhor colocada.

Seleções participantes

Nesta edição, como nas anteriores, participarão 12 seleções nacionais, das quais dez são os países membros da CONMEBOL, além de duas seleções convidadas, que desta vez foram Japão e México.[3]
Em 8 de maio de 2009, a Federação Mexicana de Futebol anunciou que por tempo indeterminado não participaria de qualquer competição organizada pela CONMEBOL por não estar de acordo com a resolução desta instituição, que determinou que as equipes mexicanas classificadas nas oitavas-de-final da Copa Libertadores de 2009 deveriam disputar seus confrontos em partidas únicas nos estádios dos rivais, pois estes recusaram jogar no México por causa do grave surto de gripe A (H1N1) de 2009.[4]
No Congresso Extraordinário e reunião do Comitê Executivo da CONMEBOL realizado nas Bahamas em 1 de junho de 2009, foi feita uma reunião especial com a Federação Mexicana de Futebol sobre o problema em relação ao surto de gripe.[3]
Finalmente, o México anunciou o seu regresso as competições sul-americanas e foi confirmada sua participação na Copa América de 2011, assim como a do Japão.[5]
Porém, em março de 2011, o terremoto seguido de tsunami que arrasou a costa nordeste do Japão colocou em dúvida a participação da seleção nacional na Copa América devido a grave situação que se instaurou no país. A Associação de Futebol do Japão chegou a confirmar que participaria da competição,[6] mas em 4 de abril anunciou a CONMEBOL sua desistência.[7]. A CONMEBOL então fez um novo convite a JFA, que em 14 de abril confirmou a participação no torneio,[8] mas em 16 de maio voltou a declinar sob a alegação de que não poderia contar com os jogadores que atuam na liga local, e não teria a liberação de alguns que atuam fora do país.[9] A vaga foi então oferecida pela CONMEBOL à Costa Rica, que aceitou participar com sua seleção sub-23 mais cinco jogadores acima dessa idade.[10]

Lionel Messi x Cristiano Ronaldo

Comparativo: Cristiano Ronaldo vs Messi

Cristiano Ronaldo:

25 anos

1 vez melhor do mundo FIFA e France Football: 2008

2009/2010: 35 jogos, 33 gols e 7 assistências.

2010/2011: 29 jogos, 32 gols e 9 assistências.

Total: 64 jogos, 65 gols e 16 assistências.

Total na carreira: 388 jogos, 189 gols e 77 assistências.

Pela seleção nacional: 80 jogos e 27 gols.

Competições Europeias: 70 jogos, 27 gols e 14 assistências.

Lionel Messi:

23 anos

2 vezes melhor do mundo FIFA e France Football: 2009 e 2010.

2009/2010: 53 jogos, 47 gols e 14 assistências.

2010/2011: 26 jogos, 34 gols e 14 assistências.

Total: 79 jogos, 81 gols e 28 assistências.

Total na carreira: 245 jogos, 161 gols e 66 assistências.

Pela seleção nacional: 53 jogos e 15 gols.

Competições Europeias: 56 jogos, 31 gols e 10 assistências.

Bom, para mim Messi é melhor. A temporada que está em andamento agora é a temporada 2010/2011, na qual Cristiano Ronaldo tem 32 gols em 29 jogos e Messi tem 34 em 26 jogos, o que já mostra superioridade do argentino. O total de gols na carreira de Messi é apenas um pouco menor do que o de Cristiano Ronaldo, porém em bem menos jogos, o que novamente mostra superioridade de Lio; a mesma situação se encontra nos números de suas respectivas seleções nacionais e de competições europeias. Ainda levando-se em conta que Messi tem 23 anos e já é 2 vezes melhor do mundo e Cristiano Ronaldo tem 25 e é 1 vez melhor do mundo… Não restam dúvidas (bom, não para mim). Tirem suas próprias conclusões.